Uma Câmera na Mão, uma Ideia na Cabeça e uma Bola nos Pés

Leonardo Otto

* entusiasta de cinema e esportes. Email: leo.skryza@gmail.com

Não se engane com o título desse texto parafraseando Glauber Rocha e também usando uma imagem que mostra o cineasta brasileiro batendo uma bolinha com o Jean-Luc Godard durante algum momento de pausa nas filmagens de O Vento do Leste (Le Vent d’Est, 1969) que foi co-dirigido pelo diretor francês junto com Jean-Pierre Gorin e Gérard Martin. Por mais que ambos fossem admiradores de esportes em geral, passarão um pouco distante dos caminhos que quero tentar construir (e que provavelmente nunca terão fim, quiçá chegar em algum lugar e questionar outros) sobre esses temas tão complexos e que envolvem tanto como o Cinema e o Futebol, deixados com letra maiúscula, vide seus tamanhos. 

Quando fui convidado para fazer parte dessa edição, a cabeça já começou a borbulhar de possibilidades, pois são duas áreas que sempre me interessaram muito e que quem sabe um dia vire uma pesquisa mais aprofundada para pós-graduações, artigos, delírios e afins. Pegando esse fio de um novelo ainda bagunçado, vou partir de um escopo geral de esportes e não de futebol, tentando fazer isso da maneira mais sucinta possível, por mais difícil que isso seja para mim, um refém do “prolixariado”. Se a gente for pensar até antes do início do Cinema (1),  as primeiras imagens em movimento remeteram à esportes como o filme The Horse in Motion (1880) dirigido pelo fotógrafo inglês Eadweard Muybridge através do seu zoopraxiscópio (2) e Souvenir Strip of the Edison Kinetoscope (1894) (3) de William Kennedy Laurie Dickson, um curta em que Eugen Sandow, considerado o criador da musculação e pai do fisiculturismo, fazia poses e deu início a uma sequência de ensaios. 

No Brasil é tido que o registro da primeira imagem em movimento aconteceu em 19 de junho de 1898 pelo italiano Affonso Segretto e foi chamada de Uma Vista da Baía de Guanabara e que por mais que nunca tenha sido exibido, a data acabou ficando institucionalizada nos anos 70 como o Dia do Cinema Brasileiro. Uma breve introdução só para destacar que o registro de imagem em movimento mais antigo e conservado (ainda que numa qualidade ruim) no país é de uma corrida de automóveis em 1909 que aconteceu em São Gonçalo/RJ. Toda essa contextualização só para reforçar que o Cinema em seu início já usava do esporte, ainda que naquela época apenas para estudos de movimento, mas que depois evoluiria em diversas narrativas e linguagens.

Bom, ao se pensar no uso de esportes na narrativa cinematográfica, em sua ampla maioria os filmes usam dele como metáfora principalmente para questões de superação, naquela linha  fabular do mais fraco ganhar do mais forte, do esforço ser recompensado, etc. Aí você pode incluir qualquer esporte, mas principalmente representado nas figuras do boxe, beisebol e futebol americano, pensando aqui majoritariamente no cinema estadunidense, mas não só. Quando eu paro pra pensar em filmes que usam do futebol, os primeiro que me vem na cabeça são À Procura de Eric (Looking for Eric, 2009) do Ken Loach e Fuga Para a Vitória (Escape to Victory, 1981) que foi dirigido por John Huston e com um elenco que contava com nomes como Sylvester Stallone, Michael Caine, Max von Sydow e…Pelé. 

Vamos trazer o pensamento pra cá, no cinema brasileiro existem muitos filmes sobre futebol e nos mais diversos gêneros cinematográficos com destaque principalmente para documentários e cinebiografias, muitos deles sobre Pelé, que é com sobras a figura de maior destaque e não é pra menos. Mas também tem espaço para jogadores como Garrincha, Heleno, Zico, entre outros. Se for parar para pensar em outros que de alguma forma circulam o futebol, pensando nele como parte da estrutura, vem na cabeça os filmes de Ugo Giorgetti, Boleiros (1998) e Boleiros 2 (2006); Linha de Passe (2008) de Daniela Thomas e Walter Salles; O Casamento de Romeu e Julieta (2005) do Bruno Barreto; Pra Frente, Brasil! (1982) de Roberto Farias; O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias (2006) de Cao Hamburguer; Rio 40 Graus (1955) de Nelson Pereira dos Santos; A Taça do Mundo é Nossa (2003) de Lula Buarque; O Corintiano (1966) de Milton Amaral; entre tantos outros. A ideia aqui foi mais elencar filmes que surgiram na memória e trabalham com o futebol de diversas formas do que necessariamente uma organização por ordem de lançamento. 

Há alguns povoados e vilarejos no Brasil que não têm igreja, mas não existe nenhum sem campo de futebol. O domingo é o dia em que os cardiologistas de todo o país trabalham mais. Num domingo normal, qualquer um pode morrer de emoção enquanto se celebra a missa da bola. Num domingo sem futebol, qualquer um morre de aborrecimento. (GALEANO, 2018, p. 135). (4)

O Cinema brasileiro é riquíssimo, mas claramente existe algum “percalço” na questão de filmes sobre futebol. Quando se pensa em filmar um esporte tão dinâmico existem infinitas possibilidades de tratar dessas imagens, seja com planos sequências, cenas mais picotadas, o quadro mais fechado, mais aberto, etc; vai muito da linguagem específica de quem está dirigindo. Para mim, o mais enriquecedor está na narrativa, toda a emoção e o apelo que envolvem os esportes e trazer esses fatores pesam tanto quanto as formas de filmar. Para essa edição da revista pensei em dois curtas que tratam de formas um pouco diferente do tema e como essas emoções e de certa forma até questões históricas são trabalhadas.

Claro que as emoções de ver uma disputa de qualquer esporte se afloram muito mais no ao vivo do que nas histórias retratadas em filmes, sejam eles baseados em fatos reais ou documentários, o sofrimento, a agonia, a felicidade, a apreensão, tudo num escopo de tempo em que só um lado sairá vencedor, somente no futebol tem a exceção de que um jogo pode terminar empatado. Todas essas sensações sempre povoam o imaginário e geram histórias que sempre ficam naquela enorme possibilidade que é o “e se…”. Para mim a que mais me afetou foram as duas finais seguidas da Copa do Brasil (5) disputadas pelo Coritiba, o fato de já estar adulto e ter uma lembrança ainda muito vívida de tais jogos, só me assombra e me atiçam o imaginário com a questão “e se a gente tivesse ganhado uma daquelas oportunidades?” e olha que falando como torcedor desse clube, só a gente sabe o sofrimento que é na grande maioria das vezes. Esporte e Cinema são assuntos que tenho dificuldade em ser sucinto, como já devo ter falado ao longo desse texto, mas puxei esse gancho de se pensar numa outra possibilidade numa história passada para falar do curta Barbosa (1988) dirigido pela dupla Ana Luiza Azevedo e Jorge Furtado.

“Carrega nas costas o número um. Primeiro a receber? Primeiro a pagar. O goleiro sempre tem a culpa. E, se não tem, paga do mesmo jeito.” (GALEANO, 2018, p. 12). A posição mais cruel no futebol é a de goleiro e nenhum no futebol carregou mais esse fardo, injustamente, do que Moacyr Barbosa na Copa do Mundo de 1950 que foi realizada no Brasil. Na final contra o Uruguai disputada no Maracanã, todo o peso daquela derrota caiu nas costas do arqueiro, toda uma frustração de um povo foi direcionada à ele. O curta é inspirado no livro Anatomia de uma Derrota, de Paulo Perdigão, Paulo também é o nome do personagem vivido por Antônio Fagundes, que nunca superou aquele fatídico acontecimento no dia 16 de julho de 1950, que viria a ser conhecido como Maracanazo e parece também muito marcado e comovido vendo um depoimento dado por Barbosa na televisão na época presente em que o filme se passa.

Os outros jogadores podem errar feio uma vez, muitas vezes, mas se redimem com um drible espetacular, um passe magistral, um tiro certeiro. Ele, não. A multidão não perdoa o goleiro. Saiu em falso? Catando borboleta? Deixou a bola escapar? Os dedos de aço se fizeram de seda? Com uma só falha o goleiro arruína uma partida ou perde um campeonato, e então o público esquece subitamente todas as suas façanhas e o condena a desgraça eterna. Até o fim de seus dias, será perseguido pela maldição. (GALEANO, 2018, p. 12-13) (6)

Com esse passado que assombra ele e o goleiro, Paulo resolve construir uma máquina do tempo e voltar para aquela data afim de evitar que essa “tragédia” ocorra. O filme conta com elementos ficcionais, trechos do jogo na época e também depoimentos de Barbosa, personagem título. Por mais que carregue o nome do filme, todo o desenvolvimento ficcional é em cima dessa frustração do Paulo e de ter vivido aquele momento ao vivo enquanto era criança. Nessa “balança” entre a ficção científica de viagem temporal e o drama que perseguiu o goleiro por toda sua vida, o curta de alguma maneira tenta salvar o legado do jogador criando um tipo de paradoxo temporal, já que durante o filme a culpa cai em cima do viajante temporal, pois ele distrai o arqueiro ao tentar chamar sua atenção para o fatídico momento da finalização e gol do título de Ghiggia.

(Paulo tenta alertar Barbosa do chute de Ghiggia)

No fim, por mais que tentasse apagar uma lembrança ruim que viveu e também preservar toda a história de Barbosa, que na época era tido como um dos melhores goleiros do mundo, nada mudou e o culpado e a tristeza permaneceram. Vale ressaltar que o goleiro foi perseguido até o final da sua vida, nunca tendo sido perdoado, sempre tido como o maior vilão do futebol brasileiro, como ele dizia: “No Brasil, a pena maior por um crime é de 30 anos de cadeia. Há 43 anos pago por um crime que não cometi.” reforçada pela frase que colocaram em suas costas “o homem que fez o Brasil chorar”, Moacyr Barbosa faleceu no ano 2000. No futebol se tem muito mais tristezas do que felicidades para a maioria dos envolvidos e o curta carrega bem toda essa frustração e tentativa de salvar esses personagens que vivenciaram tudo aquilo, na forma de torcedor e de jogador.

“200 mil pessoas a caminho da tragédia, confiando numa coisa tão absurda como a justiça da história. Nos próximos 38 anos entre tragédias e vitórias aquela derrota permaneceria como um sinal do destino a comprovar que neste país nada vai dar certo.”, disse em determinado momento do filme o personagem de Antônio Fagundes, se tem algo que é difícil crer é na justiça e menos ainda quando colocada no âmbito esportivo e principalmente no futebol, já que muito provavelmente você que aguentou de alguma maneira chegar até aqui, com certeza deve ter uma lembrança do seu time de coração em que adoraria ter uma máquina do tempo e reverter alguma situação.

Em virtude do centenário de Oswald de Andrade a Secretaria de Estado de Cultura de São Paulo realizou em 1990 um concurso de filmes que em 1992 virariam um filme com 5 episódios chamado Oswaldianas (7), todos inspirados nas obras do escritor. Um desses capítulos se chama Perigo Negro que foi inspirado num roteiro extraído do romance Marco Zero e publicado na Revista Brasil em 1932 e trata da história de glória e decadência um jogador de futebol promissor que leva o nome que dá título ao curta através do ponto de vista de um torcedor apaixonado.

Por mais que não parta de um roteiro seu como acontece na maioria de seus filmes, Rogério Sganzerla consegue abraçar bem a história trazida por Oswald e dando seus contornos críticos à sociedade usando para isso figuras de futebol, principalmente através de Rafael (Abraão Farc) o torcedor, sua esposa Finfa (Helena Ignez), o cartola (Antônio Abujamra) e Perigo Negro (Tita). Tal qual Barbosa, esse curta também não deixa de ter um caráter histórico, pois até hoje em dia é comum surgirem promessas no futebol e que por diversos fatores acabam não se tornando o que era esperado que se tornassem.

Nesse abraço entre os modernos do Cinema e da Literatura, do Cinema Marginal e da Antropofagia, se resulta o filme mais clássico já realizado por Sganzerla, ainda que o futebol em sua concepção seja um movimento de alegria, aqui as coisas descambam para uma tragédia. A ascensão de Perigo Negro é meteórica, craque do Flamengo, leva seus torcedores a loucura e mais ainda o cartola que já vê nele uma fonte de rendimentos futuros. O estádio é sempre cheio para vê-lo, só que vemos pouco disso, por mais que seja sobre futebol, ele é pouquíssimo mostrado na prática, sendo mais representado através de seus bastidores e personagens que o povoam.

Torcedor fanático do Flamengo, Rafael vive a todo momento sua paixão pelo clube, briga com clientes do salão onde trabalha, questiona comentaristas esportivos na rádio, inclusive borrifando o radinho de pilha em protesto e molhando a pessoa do outro lado da linha que falava sobre algum lance do jogo. Essa paixão é tão grande que quando perde sua mulher para o cartola, pouco importa, o Flamengo toma tudo e ele não liga. Tirando um pouco de lado a figura de Finfa que só tem o peso que tem justamente por ser interpretada pela Ignez, todo um cenário de futebol é muito bem construído nas três figuras masculinas. 

Perigo Negro não tem um nome, só se conhece pelo apelido, pode ser qualquer jogador que você conheceu no seu clube ou em qualquer outro, que muito se falava e depois, seja por uma lesão, problemas pessoais ou até mesmo uma queda de rendimento, nunca mais se ouviu falar. Quando a gente pensa em futebol, claramente a gente já pensa em grandes craques, Pelé, Zico, Garrincha, Maradona, Cristiano Ronaldo, Messi e afins, é uma indústria que cria suas máquinas e quase sempre se esquece que são humanos, habitantes de um plano divino. Mas ainda que largado pelo cartola, pelo sindicato e pela torcida após sua lesão e a impossibilidade de voltar a jogar, ainda assim ele se sente em dívida com o clube e segue nele, mas agora ao invés de desfilar pelos gramados, cuida deles como jardineiro, segue servil mas de outra maneira.

Houve um período no futebol carioca em que bicheiros movimentavam muito de seus recursos através do esporte, a figura mais conhecida foi Castor de Andrade que investia no Bangu, chegando inclusive a levar o clube até a final do Campeonato Brasileiro de 1985 onde acabou derrotado pelo Coritiba (alguma alegria, ainda que longínqua, a gente tem). O personagem de Antônio Abujamra me parece todo ser extraído dessas figuras, quase um Eurico Miranda (8), principalmente pelo uso do charuto. O cartola vive mais nos bastidores articulando questões de seu interesse, batendo de frente com o sindicato e acompanhando o clube mais de longe, desapegado, ao contrário do torcedor que vive pelo clube, ele vive do clube, suga tudo que pode, seja o jogador que dá resultado e traz público enquanto no auge, a mulher do fanático ou então as taças conquistadas e as derretendo enquanto deixa as cópias para os outros. “Perdemos a Copa do Mundo mas ficamos com a Cópia do Mundo, eu não acredito”, diz Rafael ao encontrar uma cópia da taça Jules Rimet (9) em uma panela.

Depois da final da Copa do Mundo de 1970 em que a Itália perdeu para o Brasil, o cineasta Pier Paolo Pasolini escreveu em 1971 um artigo para a Il Giorno onde ele faz uma distinção entre um futebol de poesia, o praticado pelos brasileiros e um futebol de prosa, praticado pelos europeus.

O futebol de prosa é o do chamado sistema (o futebol europeu). Nesse esquema, o gol é confiado à conclusão, possivelmente por um “poeta realista” como Riva, mas deve derivar de uma organização de jogo coletivo, fundado por uma série de passagens “geométricas”, executadas segundo as regras do código (nisso Rivera é perfeito, apesar de Brera não gostar, porque se trata de uma perfeição meio estetizante, não-realista, como a dos meio-campistas ingleses ou alemães).

O futebol de poesia é o latino-americano. Esquema que, para ser realizado, demanda uma capacidade monstruosa de driblar (coisa que na Europa é esnobada em nome da “prosa coletiva”): nele, o gol pode ser inventado por qualquer um e de qualquer posição. Se o drible e o gol são o momento individualista-poético do futebol, o futebol brasileiro é, portanto, um futebol de poesia. Sem fazer distinção de valor, mas em sentido puramente técnico, no México [em 1970] a prosa estetizante italiana foi batida pela poesia brasileira. (10)

Numa gama de filmes brasileiros sobre futebol, me interessei por esses dois curtas justamente por trazerem uma visão mais pessimista e mais realista da forma como jogadores são tratados no país do futebol, na dita pátria de chuteiras. A poesia de fato nos pertence, o esporte foi inventado e trazido pelos ingleses, nós nos apropriamos dele e o tornamos belo e é só essa beleza que aparentemente interessa, a partir do momento que se perde isso, se perde a poesia e descamba numa prosa trágica, em que essas pessoas, é importante salientar que são pessoas ali e isso parece nunca ser levado em conta. Não vou entrar no mérito da questão até porque seria algo muito mais amplo e não sou o mais capacitado nessa seara, mas a reflexão é sempre importante e necessária já que nos dois curtas o fato em comum é esses jogadores serem negros. Focando principalmente na trajetória de Barbosa, será que se ele fosse branco, o peso e a cobrança seriam o mesmo? A gente sabe a resposta, ainda mais se for feito um recorte de quantos goleiros negros são titulares, ou até mesmo reservas, de clubes das quatro divisões do futebol brasileiro.

 

(1) Para não alongar e fugir muito do principal, trato aqui o início do Cinema com a exibição do filme A Saída da Fábrica Lumière em Lyon (Sortie de L’usine Lumière à Lyon, 1895).

(2) Equipamento criado por Eadweard Muybridge que consistia basicamente em animar uma série de fotografias intercaladas e serviam como estudo da imagem em movimento.

(3) O cinetoscópio é um equipamento de projeção que foi inventado por William Kennedy Laurie Dickson, que trabalhava para Thomas Edison, que patenteou o invento.

(4) Ibidem, p. 12-13.

(5) Derrotas em 2011 para o Vasco da Gama e em 2012 para o Palmeiras.

(6) Faziam parte do filme os seguintes curtas: Quem Seria o Feliz Conviva de Isadora Duncan?, de Júlio Bressane; Daisy das Almas Deste Mundo, de Lúcia Murat; Perigo Negro, de Rogério Sganzerla; A Princesa Radar, de Roberto Moreira e Uma Noite com Oswald, de Inácio Zatz e Ricardo Dias.

(7) Figura notória no Rio de Janeiro principalmente por ser cartola do Vasco da Gama em um período que o clube mais ganhou títulos relevantes, mas que também se envolvia em várias polêmicas no meio do futebol e além dele. Inclusive chegou a ser deputado federal pelo estado em 2 mandatos, sendo que no último foi cassado na metade.

(8) Taça da Copa do Mundo até 1970 e que ficou de maneira definitiva com o Brasil por ter sido o primeiro tricampeão. A taça foi roubada da sede da CBF em 1983 e nunca foi recuperada.

(9) Em https://blogdaboitempo.com.br/2014/06/20/o-gol-fatal/

(10) GALEANO, Eduardo. Futebol ao sol e à sombra. 3ª ed. Porto Alegre: L&PM, 2018.